Os servidores do Sistema Socioeducativo do DF em Assembléia Extraordinária realizada hoje, 16/09, às 17h32m, no cemitério Campo da Esperança de Taguatinga, deliberaram por paralisação das atividades por tempo indeterminado. Essa medida foi adotada devido a falta de segurança que permeia os agentes socioeducativos que lidam com os menores infratores.
No último dia 14 um agente socioeducativo foi executado sem a mínima chance de defesa e recentemente houve 4 atentados contra servidores, e em todos eles nossos colegas foram reconhecidos como servidores do Sistema Socioeducativo.
Portanto, os servidores decidiram que só voltarão as atividades quando for enviado pela Subsecretaria do Sistema Socioeducativo à Polícia Federal um documento que reconheça o risco inerente ao trabalho, para que os servidores que cumpram os requisitos da lei 10.826/2003 possam ter deferido o seu porte de arma PARTICULAR, FORA DAS UNIDADES, e que haja também um compromisso da Polícia Federal de deferir os pedidos, aos que se enquadrem nos requisitos mencionados.
Os servidores solicitam também que haja segurança nas escoltas, com acompanhamento policial, haja vista que os servidores do Sistema Socioeducativo não tem condições de zelar pela segurança nem dos jovens transportados e nem dos servidores envolvidos no procedimento. Este pedido inclui a revogação imediata da portaria conjunta da Secretaria da Criança com a Polícia Civil que determina que os servidores do SSE façam as escoltas, em hospitais, de menores que se quer entraram no Sistema Socioeducativo.
Convocamos TODOS os servidores para comparecerem amanhã, 17/09, às 14h, na Câmara Legislativa do Distrito Federal onde haverá uma moção e o início das nossas movimentações quanto ao pleito dos servidores do Socioeducativo.