
O Sindicato dos Servidores do Sistema Socioeducativo do Distrito Federal (SINDSSE/DF) teve uma participação expressiva na reunião da Frente Parlamentar do Sistema Socioeducativo Nacional. Em nome da categoria, o presidente Claiton Carlos utilizou seu tempo para defender os direitos dos servidores, desmistificar críticas e cobrar políticas públicas efetivas para o setor.
“Nós não somos violadores de direito. Pelo contrário, exercemos um trabalho único onde reparamos erros de diversas políticas públicas.“, afirmou Claiton, destacando que os servidores socioeducativos atuam no momento mais crítico da vida dos jovens em conflito com a lei.
Durante sua fala, o presidente foi enfático ao rebater a ideia de que a categoria defende a violência. Segundo ele, a solicitação de equipamentos não letais e o debate sobre o porte de arma fora das unidades visam proteger os servidores e garantir os direitos dos socioeducandos com segurança:
“É impossível falar em socioeducação se você não tem um pilar da segurança muito fortalecido. O nosso contato é direto com os adolescentes. Precisamos de condições mínimas para garantir seus direitos.”
Claiton também criticou a insegurança jurídica vivida pelos agentes, citando a conquista do reconhecimento da aposentadoria especial por meio da EC 103/2019:
“Esse artigozinho hoje garantiu no DF a nossa aposentadoria especial. Mas ainda vivemos sob insegurança jurídica. Precisamos estar no artigo 144 da Constituição“, defendeu.
Outro ponto marcante foi a crítica feita, quando o judiciário tem dupla interpretação a respeito da atuação dos Servidores Socioeducativos.
“Na hora da greve, somos comparados à Polícia Civil, Militar, até às Forças Armadas. Mas na hora do reconhecimento, não somos segurança pública.”
Claiton encerrou sua fala agradecendo aos parlamentares e aos demais representantes presentes:
“Sindicato é forte, federação é forte, mas ela é forte com o nosso apoio. E vocês são indispensáveis nesse processo.“
Fonte: Diretoria de Comunicação!