No Distrito Federal, vários Agentes Socioeducativos já foram vítimas de tentativas de homicídio. Em todos os casos o mesmo motivo: Esses servidores público foram vitimas de atentados pelo simples fato de serem reconhecidos como Agentes Socioeducativos. O último caso ocorreu por volta das 9 horas da manhã deste sábado, 19 de julho de 2014. Um Agente, que estava de folga, transitava em seu veículo na Ceilândia quando foi reconhecido por um ex-interno. Ao perceber que ele estava armado com duas pistolas e que havia chamado um comparsa, o agente imediatamente saiu do local. Os dois indivíduos entraram em um veículo e começaram a persegui-lo. Neste momento foram efetuados vários disparos contra o agente. Seis desses disparos alvejaram o carro do servidor. O agente só conseguiu escapar da morte após avançar o sinal vermelho de um semáforo, atravessar o canteiro central, e entrar na contramão da Avenida Hélio Prates.
Recentemente, um ex-interno descobriu o endereço de um agente e tentou matá-lo. Porém, o cunhado do servidor, que tem as mesmas características físicas do agente, estava de costas e foi a vítima dos disparos. Nesse caso nenhum projétil atingiu a vitima que seria morta por engano. No ano passado mais um atentado. Um agente foi alvejado por três disparos de arma de fogo na região do tórax quando chegava a sua residência. Um dos projéteis passou a poucos milímetros do coração do servidor.
Os agentes socioeducativos sofrem diuturnamente ameaças de morte por parte dos adolescentes em restrição de liberdade. Esses adolescentes cumprem medida socioeducativa pela práticas de atos infracionais gravíssimos como: homicídio, latrocínio, estupro, tráfico de drogas e sequestro. As ameaças estão se intensificando e muitas delas estão sendo cumpridas. Portanto, existem provas suficientes da necessidade do porte de arma para que os agentes socioeducativos possam proteger suas vidas e de suas familias fora de serviço. O Estado não pode se omitir diante do pedido de socorro desses profissionais e esperar que morra algum servidor para que sejam tomadas providências.