
O SindSSE-DF informa que infelizmente mais uma servidora contraiu sarna no sistema socioeducativo. Desta vez, na Unidade de Internação do Recanto das Emas – UNIRE, a qual abriga internos maiores de 18 e até 21 anos. Após sentir os sintomas da doença a servidora foi até o hospital e o quadro de sarna foi confirmado, infelizmente a servidora também acabou contaminando sua filha.
Os casos da doença no Sistema Socioeducativo já se alastram a meses e continuam afetando tanto internos quanto servidores. Ao que parece, as medidas para extinguir a doença não foram eficazes e a Secretaria de Estado de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude insiste em dizer que o ambiente não é insalubre. Além do surto, as más condições do ambiente de trabalho e a falta de material de higiene para os internos, também é frequente na rotina das Unidades Socioeducativas a escassez de material para trabalho como: Luvas e álcool gel 70% para matar bactérias e vírus.
O SINDSSE/DF recebe constantemente várias denúncias sobre esta situação, mas o Estado além de cancelar nosso direito ao adicional de insalubridade, omite a informação e não trabalha com a prevenção para inibir o surto.
Tudo isso potencializa ainda mais a incidência de Escabiose no sistema Socioeducativo, uma vez que, as Medidas Socioeducativas já são insalubres pela própria condição do regime de internação e semiliberdade devido ao confinamento em ambientes fechados ou até mesmo nas unidades de meio aberto.
Esta situação se agrava ainda mais diante da falta de material para se executar as atividades e da falta de material de higiene para os internos nas Unidades Socioeducativas, ou seja, o Sistema Socioeducativo está abandonado pelo Estado.
Falta investimento! Onde estão os entes de proteção de garantias neste momento?
“Uma coisa é ter um local Insalubre por conta da natureza das Medidas, outra coisa é deixar faltar o material básico para que os trabalhadores e quem cumpre a Medida Socioeducativa possa se proteger minimamente da insalubridade a que estão expostos” – Ressalta o Presidente do Sindicato, Walter Marques.
O SINDSSE/DF compreende as dificuldades das Direções das Unidades, pois não há autonomia nem recursos destinados e elas para dirimir qualquer tipo de situação, por isso defende a criação de dispositivos legais que garantam recursos para manutenção das Unidades. Assim, como o Programa de Descentralização Administrativa e Financeira – PDAF, que foi implementado com sucesso na Secretaria de Educação, desta forma, as escolas conseguem reparar danos e comprar material. O Socioeducativo também necessita do PDAF, pois além de envolver a educação, envolve saúde, segurança, cultura, esporte, assistência social, etc, entretanto está muito atrasado com relação a desburocratização.
Além de defender a descentralização financeira, o SINDSSE/DF já oficiou a SECRIANÇA solicitando ações de desinfecção dos locais, bem como ações efetivas de combate a proliferação da Escabiose e as condições que potencializam a incidência da doença. É preciso remediar imediatamente esta situação, mas ao que parece as medidas necessárias não vem sendo tomadas a fim de resolver o problema, a doença continua atingindo a comunidade Socioeducativa, como no caso da servidora da UNIRE.
Diretoria SINDSSE/DF.
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Não tem um projeto de transformar a SUBSIS em um Autarquia? Isso traria mais independência, reduziria a “BURROcracia”, e provavelmente traria muitos outros benefícios, como esta o andamento desse projeto?