
- O SINDSSE/DF lamenta informar a morte de um socioeducando de 16 anos na unidade de internação provisória de São Sebastião – UIPSS (antigo Cesami) e expressa condolências aos seus familiares.
Por volta das 19h, do dia 14/03, um jovem internado na UIPSS veio a óbito, após ser estrangulado pelos internos que conviviam em seu alojamento com uma toalha.
A superlotação e a falta de servidores são fatos denunciados a bastante tempo, entretanto não são observados pela Secretaria da Criança.
Ano passado (2017) foi encerrado o contrato temporário de 195 educadores sociais, em contrapartida entraram em exercício 147 agentes socioeducativos. Daqui a alguns dias 158 contratos temporários que ocupam vagas de agentes socioeducativo deixarão o quadro da Secriança. Desta forma adentramos o ano de 2018 com uma deficiência de 48 agentes socioeducativos em relação ao último ano.
A nomeação proposta pelo governo não suprirá o saldo negativo de recursos humanos do sistema socioeducativo.
Ressaltamos que é necessário no mínimo 206 nomeações só para o cargo de agente socioeducativo para substituir todos os contratados precariamente para essa função, enquanto isso o governo se propõe a nomear somente 185 agentes, 15 técnicos e 42 especialistas socioeducativos.
Relembramos também a necessidade de 200 equipes de servidores (um assistente social, um psicólogo, um pedagogo e pessoal de apoio) para compor o Meio Aberto negligenciado pelo estado, conforme comprovado pelos dados de 2016 que demonstram uma demanda reprimida de mais de 2.872 jovens, além dos 4.214 já atendidos, conforme consta no sitio do TJDFT, que também é objeto de outra Ação Civil N. 2015 01 3 005975-4
Infelizmente a falta de investimento na política pública SINASE e nas medidas socioeducativas trazem resultados desastrosos a sociedade, como esse fato que ocorreu no antigo Cesami.
Além disso, a Secriança não concluiu as obras da unidade de Internação de Brazlândia que está parada desde 2013 em sua etapa final, o que aumentaria a quantidade de leitos e consequentemente reduziria a superlotação.
Quantas vidas mais o socioeducativo do DF terá que perder para ser tomada alguma providencia? Quantas vidas mais de servidores adoecendo, sendo estocados e esfaqueados em unidades e os mais diversos riscos pelas péssimas condições de trabalho, devido a péssima administração da política socioeducativa no DF? Até quando ?
Diretoria SINDSSE/DF.
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