O SindSSE-DF informa que não é de hoje que recebemos notícias de que a SUBSIS tem ventilado informações não oficiais de possibilidade de mudança da escala de trabalho dos servidores (para uma escala mais exaustiva) e também interferir no modo de usufruir o ajuste de carga horária.
Acontece que estas informações são ventiladas sempre na tentativa de coagir os servidores. Os relatos que chegam a nossa Diretoria sugerem que se cumpram as atividades SEM RECLAMAR DO EFETIVO, pois se não cumprirem irão tirar a escala e o ajuste de carga horária.
Relembramos que o plantão e o ajuste de carga horária são conquistas da categoria e representam um relevante avanço para o Sistema Socioeducativo. A escala de 24/72h possibilita o acompanhamento integral do jovem conforme preconiza a legislação. A rotina diurna e noturna dos jovens acautelados e sobre a tutela do Estado são conhecidas pelos servidores.
As escalas que dividem o dia não são compatíveis com o acompanhamento integral, limitando a atuação do profissional e facilitando a manipulação dos servidores pelos internos. O trabalho dos servidores é muita vezes realizado de modo preventivo. Os internos geralmente mudam de comportamento quando estão certos do cometimento de uma ocorrência, o que pode ser notado pelas equipes de plantão. Nossos excelentes profissionais constantemente estão frustando o cometimento de ocorrências de fugas, motins, rebeliões, tentativas de assassinatos.
Outra relevante observação sobre a escala é que geralmente as escalas, que não compreendem 24h, apresentam fragilidades na segurança durante o período noturno (período que ocorrem as ocorrências mais graves). O mesmo se dá em relação ao ajuste de carga horária, além de não ser relevante para melhorar o efetivo. Ou seja, essas escalas desfalcavam o turno noturno fragilizando os horários de maior incidência de ocorrências graves no SSE.
A atividade do profissional Socioeducativo é complexa e demasiadamente estressante, chegando a afetar até o estado psicológico de alguns servidores que diferentemente de outras carreiras não tem nenhum auxílio por parte do Estado. Após o avanço no sistema da escala de 12h para a escala de 24 horas, o número de atestados médicos diminuíram drasticamente, foi uma real promoção da saúde dos Servidores.
Se hoje temos um alto índice de pessoas com doenças psicológicas, antes o número era absurdamente maior. Servidores ficavam completamente exaustos das jornadas de trabalho longe de casa. As unidades socioeducativas atualmente, após a derrubada do CAJE ficam localizadas nos extremos da cidade o que ainda se torna mais prejudicial.
As mudanças de escala e ajuste de carga horária não resolvem o problema da falta de efetivo, pelo contrário, fragiliza a segurança no período mais critico da unidade, fica nítido que tais atos tem um unico propósito, coagir, perseguir e intimidar os servidores. O retorno da escala de 12h constitui um verdadeiro retrocesso e nos remete a um sistema de dez anos atrás.
É impressionante como deixaram o SSE precarizado, em relação à material humano, e depois tentam surrupiar os direitos dos servidores, como se o servidor quem tivesse causado o problema de efetivo. Diante da criticidade do momento, o que se tem a fazer é soltar o Cronograma de nomeações que atenda às necessidades da categoria, cumprir o acordo de greve de voluntário remunerado (até início das nomeações). Estas são alternativas que poderão minimizar os problemas enfrentados. Mas a solução definitiva só vira com as nomeações de todo cadastro de reserva para que possamos desempenhar nosso trabalho com qualidade.
Diante do supramencionado, o Sindsse, legítimo representante dos servidores da carreira socioeducativa, defende a preservação dos direitos conquistados pela carreira, bem como avanços imediatos quanto aos seguintes itens que representam as necessidades, interesses e/ou direitos de cada profissional que integra a carreira socioeducativa do DF:
1 – Reestruturação da Carreira: encaminhamento do projeto ao Legislativo.
2 – GTIT – desindexar a gratificação para vincula-la ao vencimento. Garantindo tratamento isonômico em relação às demais categorias.
3 – Cumprimento do acordo de greve realizado em 2015.
4 – Priorizar a contratação de servidores para o Sistema Socioeducativo e o cumprimento do cronograma de nomeações apresentado pelo SINDSSE/DF.
5 – FIM da perseguição e coação contra os servidores.
6 – Disponibilizar efetivamente equipamentos para gerenciamento de crise como: spray espargidor, tonfa, capacete antitumulto, colete antiperfurantes, coletes balísticos para escoltas, escudos antitumulto, capa antichamas, fardamento entre outros que sejam necessários à preservação da vida e integridade física e da ordem.
União é força!
Diretoria SINDSSE/DF.
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E lamental o que vem ocorrendo com o sistema socioeducativo no posso pais.um sistema que tinha tudo pra dar certo,mas infelizmente esbarra na burocracia e nos desmandos de alguns servidores que se acham donos do sistema.estamos totalmente desiludidos desta carreira que ja nasceu fadada a nao dar certo por culpa de uns poucos ilusionarios e romanticos que insistem em nao dar o devido valor que esse sistema merece.